Agência Brasil
- 28/04/2020
Os decretos com as nomeações são publicados no Diário Oficial
Brasília - André Luiz de Almeida Mendonça e Alexandre
Ramagem Rodrigues são nomeados ministro da Justiça e Segurança Pública e diretor-geral
da Polícia Federal (PF), respectivamente. Os decretos assinados pelo presidente
da República, Jair Bolsonaro, estão publicados no Diário Oficial da União desta
terça-feira (28). André Mendonça passa a ocupar o comando do ministério com a
saída de Sergio Moro e Alexandre Ramagem a chefia da PF no lugar de Maurício
Valeixo.
André Mendonça, de 46 anos, é natural de Santos, em São
Paulo, advogado, formado pela faculdade de direito de Bauru (SP). Ele também é
doutor em estado de direito e governança global e mestre em estratégias
anticorrupção e políticas de integridade pela Universidade de Salamanca, na
Espanha; é pós-graduado em direito público pela Universidade de Brasília.
É advogado da União desde 2000, tendo exercido, na
instituição, os cargos de corregedor-geral da Advocacia da União e de diretor
de Patrimônio e Probidade, dentre outros. Recentemente, na Controladoria-Geral
da União (CGU), como assessor especial do ministro, coordenou equipes de
negociação de acordos de leniência celebrados pela União e empresas privadas.
Alexandre Ramagem, que exercia o cargo de diretor da Agência
Brasileira de Inteligência (Abin), é graduado em direito pela Pontifícia
Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio). Ingressou na Polícia Federal
(PF) em 2005 e atualmente é delegado de classe especial. Sua primeira lotação
foi na Superintendência Regional da PF no estado de Roraima.
Em 2007, ele foi nomeado delegado regional de Combate ao
Crime Organizado. Ramagem foi transferido, em 2011, para a sede do PF em
Brasília, com a missão de criar e chefiar Unidade de Repressão a Crimes contra
a Pessoa. Em 2013, assumiu a chefia da Divisão de Administração de Recursos
Humanos e, a partir de 2016, passou a chefiar a Divisão de Estudos, Legislações
e Pareceres da PFl.
Em 2017, tendo em conta a evolução dos trabalhos da operação
Lava-Jato no Rio de Janeiro, Ramagem foi convidado a integrar a equipe de
policiais federais responsável pela investigação e Inteligência de polícia
judiciária no âmbito dessa operação. A partir das atividades desenvolvidas,
passou a coordenar o trabalho da PF junto ao Tribunal Regional Federal da 2ª
Regional, com sede no Rio de Janeiro.
Em 2018, assumiu a Coordenação de Recursos Humanos da
Polícia Federal, na condição de substituto do diretor de Gestão de Pessoal. Em
razão de seus conhecimentos operacionais nas áreas de segurança e Inteligência,
assumiu, ainda em 2018, a Coordenação de Segurança do então candidato e atual
presidente da República, Jair Bolsonaro.