O Dia - 13/08/2020
Após divergências e debandada de parte de sua equipe
econômica, Bolsonaro sinalizou que o tema não saiu de pauta
No centro das divergências entre o presidente da República, Jair Bolsonaro, e a sua equipe econômica, a reforma administrativa pode avançar. Em pronunciamento realizado ontem, no Palácio do Alvorada, ao lado dos presidentes do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AM), e da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), Bolsonaro sinalizou - ainda que de forma tímida - que o tema não saiu da pauta. Apesar de presente, o ministro Paulo Guedes (Economia) não se manifestou.
O breve discurso ocorreu após reunião com lideranças do
Executivo e do Legislativo para firmar o compromisso com o teto de gastos. A
tentativa é de apagar o incêndio no governo diante da debandada que ocorreu
essa semana no Ministério da Economia.
"Assuntos variados foram tratados, como privatizações, e reformas, como a administrativa. Resolvemos, então, com a reunião, direcionar forças para o bem comum daquilo que defendemos. Queremos progresso e desenvolvimento", afirmou Bolsonaro.
Estabilidade em xeque
A reforma é nada mais que a reestruturação do serviço
público do país. Enxugamento de plano de cargos e do número de carreiras,
limitação do salário inicial, aumento do tempo para...
Leia a íntegra em Reforma do setor público do país pode
avançar; Maia defende envio da proposta