Metrópoles - 24/10/2020
Entre julho e outubro, despesas subiram 296%. Os ministérios
da Educação e da Saúde centralizam os dispêndios
O reforço nos quadros do funcionalismo público federal
durante a pandemia da Covid-19, doença causada pelo novo coronavírus, custou R$
98,8 milhões até o momento. Os ministérios da Educação e da Saúde centralizam
os gastos.
As contratações temporárias são custeadas com recursos orçamentários da medida provisória (MP) que permitiu a abertura de crédito extraordinário para enfrentamento do estado de calamidade pública, o chamado orçamento de guerra.
Os dados fazem parte de levantamento do Metrópoles, com base
em informações da plataforma Monitoramento dos Gastos da União com o Combate à
Covid-19, alimentada pelo Tesouro Nacional.
Entre julho e outubro, o gasto subiu 296%. Em 31 de julho, o
Tesouro Nacional apontava despesa de R$ 24,9 milhões com o custeio desses
servidores desde o início da pandemia.
Além dos salários, o governo desembolsou recursos com o pagamento de adicionais de periculosidade, de insalubridade e de atividades penosas, além de férias e outros benefícios.
No detalhe
Nesse período, a União pagou R$ 91 milhões em salários. O valor representa 92% do total da despesa com os quadros que estão sendo recompostos, sobretudo por profissionais de saúde.
Os abonos por periculosidade, insalubridade e atividades
penosas e adicional noturno somam R$ 3,7 milhões. Aqui, o maior destaque é para
o extra de...
Leia a íntegra em Gasto com servidores temporários na pandemia quadruplica e vai a R$ 98,8 mi