InfoMoney - 04/10/2020
Pesquisa mostrou que 82% dos servidores gostariam de passar
ao menos um dia da semana em teletrabalho. Novas regras entraram em vigor em
setembro
São Paulo – O resultado de um estudo feito com cerca de 45 mil trabalhadores em diversos países (sendo 30 mil dos respondentes funcionários públicos brasileiros) mostrou que o trabalho remoto pode ser produtivo — tanto na esfera privada quanto na pública — e ajudou a estabelecer as regras a respeito do teletrabalho para servidores federais no país.
A pesquisa, feita a partir de uma parceria da Enap (Escola Nacional de Administração Pública) com o Center for Advanced Hindsight Government, do professor e economista Dan Ariely, nos Estados Unidos, ajudou o Ministério da Economia a desenhar a Instrução Normativa nº 65, que entrou em vigor em 1º de setembro.
As novas regras vieram poucos meses depois de o trabalho
remoto se tornar realidade para mais da metade dos servidores públicos
federais. Durante a pandemia, 360 mil dos 601 mil servidores federais adotaram
o teletrabalho, resultando em uma economia de R$ 1 bilhão, entre abril e
agosto.
“Todos foram tomados de surpresa e precisaram fazer uma virada de chave rápida. A gente tinha alguns órgãos que já utilizavam o teletrabalho, mas era exceção. Conseguimos manter o equilíbrio entre a prestação de serviço público e a proteção da vida dos servidores públicos federais”, conta o secretário de Gestão e Desempenho de Pessoal do Ministério da Economia, Wagner Lenhart.
Uma descoberta importante sobre o trabalho remoto foi a opinião dos servidores federais sobre o home office. “A pesquisa trouxe essa percepção do desejo de manter o trabalho remoto, parcial ou integralmente, mesmo quando se voltar à normalidade”, fala Lenhart.
A pesquisa feita com os servidores mostrou que 82% dos
entrevistados gostariam de passar ao menos um...
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