Terra - 04/01/2021
Previsto para 2021, instituto deve oferecer cursos da área
também a civis; plano é ter 670 vagas em Brasília e outras 669 no Rio
O governo Jair Bolsonaro planeja criar uma Escola Superior
de Defesa (ESD), em Brasília, vinculada às Forças Armadas. Com lançamento
previsto para março de 2021, o novo braço acadêmico do Ministério da Defesa
está sendo discutido dentro de um estudo de reorganização da pasta, que cita,
também, a criação de uma secretaria voltada ao ensino e à cultura. A essa
chefia passariam, então, a ESD e a septuagenária Escola Superior de Guerra
(ESG), criada em 1949, no Rio.
Consultada, a Defesa não citou cifras específicas da ESD,
mas disse que a premissa é não aumentar custos. A Defesa mantém, hoje, campi da
ESG no Rio e em Brasília, com orçamento previsto de R$ 14,1 milhões para este
ano - 5,2% a mais do que em 2020. O ministério tenta reduzir os impactos
orçamentários. A ESD herdaria da ESG o campus de Brasília e parte do seu
pessoal. "Não haverá alteração de efetivo de pessoal, apenas serão
remanejados os servidores civis e militares entre a ESG e a futura Escola Superior
de Defesa, ficando em torno da metade dos servidores em cada escola. Após o
término dos remanejamentos, cada escola ficará com aproximadamente 225
militares e/ou servidores civis", afirmou o ministério.
Um indicativo da dimensão do projeto foi a solicitação de
imóveis feita em agosto ao Patrimônio da União. O ministro da Defesa, Fernando
Azevedo, pediu ao ministro da Economia, Paulo Guedes, que cedesse 32...
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