O Dia - 09/03/2021
Pauta é demanda da bancada da bala e favorece policiais;
eventuais mudanças podem levar texto novamente ao Senado
O presidente Jair Bolsonaro negocia com deputados a
desidratação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) emergencial, que
autoriza uma nova rodada de auxílio a vulneráveis, para liberar a possibilidade
de progressão e promoção de servidores públicos em novas situações de crise.
Também estão sendo negociadas outras mudanças no texto que foi aprovado pelo
Senado na semana passada, como a retirada da necessidade de o governo
apresentar um plano para redução de subsídios e isenções.
O congelamento desse tipo de benefício do funcionalismo é
defendido pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, como uma das contrapartidas
que precisam ser adotadas no chamado "protocolo de crise". A
desidratação atende a uma demanda da bancada da bala na Câmara e favorece
policiais, conforme apurou o Estadão/Broadcast Político.
Ontem, Bolsonaro conversou com o relator da PEC na Câmara,
Daniel Freitas (PSL-SC), e pediu a exclusão de três artigos, conforme ele
próprio afirmou em entrevista no Palácio da Alvorada. O presidente não citou,
porém, quais são os dispositivos que pretende excluir. Hoje, a Câmara fará uma
reunião de líderes para discutir a medida.
"Falei com o relator, que ele é o soberano, que ele
poderia correr o risco de não aprovar se não mexesse em três artigos. Eram
cinco, passamos para três buscando...
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