Metrópoles - 13/03/2021
Em live, ministro da Economia admitiu que o ajuste fiscal
"acabou sendo um peso injusto e excessivo" sobre o funcionalismo
O ministro da Economia, Paulo Guedes, tentou amenizar, nesta
sexta-feira (12/3), o descontentamento dos servidores públicos com a inclusão
de gatilhos na PEC Emergencial que permitem o congelamento de salários do
funcionalismo por até 15 anos.
O economista usou os Estados Unidos como referência,
afirmando que a medida tomada pela equipe econômica não foi tão prejudicial aos
servidores públicos quanto lá. “Os EUA pararam de pagar salário. Aqui, apenas
congelamos”, disse.
Segundo o ministro, é “muito melhor abrir mão de aumento de
despesas” a ter que cortar as remunerações. “Quando você entra em emergência
fiscal, você trava despesas em geral. Não era nada contra os servidores
públicos, acabou sobrando a trava deles”, falou, em live.
Apesar de afirmar que a medida tomada pela Economia não foi
tão drástica, Guedes disse que o ajuste fiscal “acabou sendo um peso injusto e
excessivo” sobre o funcionalismo.
De acordo com o ministro, em dois anos, o governo economizou
milhões com o congelamento de salários de servidores. “Em 2020 e 2021, foram R$
140 bilhões economizados sem aumentos de...
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