Jornal Extra
- 15/09/2021
Policiais federais querem aproveitar a reforma administrativa para reverter mudanças nas regras de aposentadoria e pensão da categoria introduzidas na reforma da Previdência, aprovada em 2019.
Com aval do Palácio do Planalto, que cultiva uma base
eleitoral para o presidente Jair Bolsonaro em categorias policiais e militares,
representantes dos funcionários da Polícia Federal pressionam parlamentares
para incluir na reforma administrativa o restabelecimento da integralidade da
remuneração na aposentadoria.
A integralidade significa, na prática, manter como inativo a mesma remuneração do último posto na ativa e ainda ter os mesmos reajustes concedidos aos profissionais em atividade.
Votação em comissão
A expectativa é que a comissão especial da Câmara vote o texto da reforma administrativa nesta quarta-feira ou quinta-feira. O relator da matéria, deputado Arthur Maia (DEM-BA) prometeu fazer novos ajustes no seu parecer, depois de várias modificações em relação à proposta enviada pelo Executivo.
Integrantes das polícias Federal, Rodoviária Federal e Civil do Distrito Federal pressionam o relator para incluir no novo parecer a volta da paridade e da integralidade. Esses benefícios deixaram de existir para policiais que ingressaram na carreira após a reforma da Previdência, que entrou em vigor em 12 de novembro de 2019.
Um dos argumentos é o de que policiais militares e bombeiros, servidores estaduais, foram incluídos na reforma da Previdência das Forças Armadas e mantiveram benefícios perdidos pelos agentes federais.
Contrato temporário
O relator já tinha assegurado na...