Jornal de Brasília - 16/10/2009 |
O ministro do Planejamento, Orçamento e Gestão, Paulo Bernardo, admitiu hoje (15) que o valor do auxílio-alimentação dos servidores públicos federais está “muito defasado”. Ao comentar as reivindicações sociais e salariais dos funcionários, o ministro disse que já estão sendo feitas negociações com o Congresso Nacional para incluir no Orçamento recursos para aumentar o valor do benefício. Os servidores fazem ato público hoje e amanhã (16) e anunciam paralisação em alguns setores, para pedir a reabertura das negociações com o governo. "De fato, [o valor do auxílio-alimentação] está muito defasado. [A reivindicação] me parece justa, e nós estamos trabalhando para resolver”, afirmou o ministro. Quanto ao pedido de reajuste salarial dos servidores, Paulo Bernardo disse que o assunto não está nos planos do governo. “Com relação a reajuste salarial, nem pensar. Nós temos acordos feitos que vão inclusive ser pagos no ano que vem. Nós fizemos pagamento em 2008, em 2009 e vamos pagar em 2010. Portanto, não está nos nossos planos isso”, enfatizou. Neste momento, um grupo de servidores tenta uma audiência com assessores do presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Centro Cultural do Banco do Brasil, sede provisória do governo. Osservidores vão decidir se entram em greve em assembleia prevista para o dia 10 de novembro. De acordo com o Sindicato dos Servidores Públicos Federais (Sindsep), entre as reivindicações da categoria, estão a revisão das tabelas salariais, a aprovação de planos de carreira e o reajuste do auxílio-alimentação e da assistência à saúde, além da paridade entre aposentados e pensionistas e servidores da ativa. O sindicato deve divulgar nesta tarde um balanço sobre a paralisação. |
sexta-feira, 16 de outubro de 2009
Siqueira
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