LEVANTAMENTO DA SEGES APONTA O QUE MUDOU NA CARREIRA DE GESTOR

Ponto do Servidor - Freddy Charlson

Jornal de Brasília - 13/04/2010 Os gestores governamentais, responsáveis por formular, implementar e avaliar políticas públicas, e por zelar pelo funcionamento e aprimoramento da ação estatal, “estão na posição estratégica de elos entre os governantes e a máquina pública”. Esta é a avaliação da carreira feita pela Secretaria de Gestão (Seges) do Ministério doPlanejamento, responsável por elaborar um diagnóstico sobre como está hoje, passados 20 anos, a carreira povoada por profissionais de diversas áreas de especialização conhecidos como gestores governamentais. O retrato da Carreira de Especialista em Políticas Públicas e Gestão Governamental (EPPGG) está no documento Comunicado Seges nº 4, divulgado ontem. A carreira foi criada no final da década de 1980, com o objetivo de profissionalizar o Estado brasileiro. Sob o olhar supervisor da Secretaria de Gestão, a carreira com atuação transversal e perfil generalista tem 894 EPPGGs, distribuídos na Administração Pública Federal – 42% têm curso superior, 34% mestrado, 18% especialização e 7% doutorado. ESPECIALISTAS SÃO MAIS REQUISITADOS POR ÓRGÃOS DA ADMINISTRAÇÃO FEDERAL Segundo os dados da Seges, esses especialistas estão sendo mais requisitados por órgãos da administração federal. Nas demandas por EPPGGs, a Secretaria contabilizou em 2009 mais de 800 pedidos dos ministérios. A triagem de vagas é focada com ênfase nos ministérios finalísticos e nos órgãos que executam programas prioritários de governo. Em 2009 os gestores governamentais passaram a contar com a Coordenação-Geral da Gestão da Carreira de EPPGG, incorporada à estrutura da Seges em fevereiro passado. A nova unidade cuida do trabalho de aperfeiçoamento dos processos relacionados à gestão da carreira, como recrutamento e seleção, desenvolvimento profissional, progressão e promoção, alocação e mobilidade, entre outros itens.

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