Agência Brasil
- 21/05/2012
Brasília - Entre janeiro e abril deste ano o Poder Executivo
Federal expulsou 162 servidores públicos por cometerem práticas ilícitas
comprovadas. A quantidade, publicada em relatório da Controladoria-Geral da
União (CGU), é 33,8% maior que a registrada nos quatro primeiros meses de 2011
e menor apenas que a do mesmo período de 2007, quando foram expulsos 173
servidores.
Entre as práticas ilícitas estão o uso indevido do cargo,
improbidade administrativa, abandono do cargo, recebimento de propina e
desídia, caracterizada por desleixo e preguiça no serviço. Das expulsões
ocorridas até o fim de abril, houve 138 demissões de cargo efetivo, 18
destituições de cargo em comissão, e 6 cassações de aposentadoria.
Cinco ministérios são responsáveis por 75% das expulsões de
servidores públicos ocorridas no período: Justiça (32), Previdência Social
(31), Educação (27), Fazenda (16) e Saúde (16). Em 2012, o Rio de Janeiro
lidera o número de servidores expulsos, com 26, seguido por São Paulo e
Distrito Federal, com 18, Mato Grosso do Sul, com 12, e Minas Gerais, com 11.
Em 2011 foram expulsos 564 servidores, o maior número desde
2003, quando teve início o levantamento. De acordo com a CGU, desde 2003 foram
expulsos 3.695 servidores federais.