Agência Câmara de Notícias -
05/06/2012
O líder do governo, deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP),
disse ser contra alguns aspectos da Medida Provisória 568/12, mas destacou que
a política do atual governo na área da saúde tem sido melhor que a de governos
anteriores.
Ele informou que já falou sobre o assunto com a presidente
da República, Dilma Rousseff, em uma reunião com o relator da proposta, senador
Eduardo Braga (PMDB-AM). "Temos um compromisso de que os médicos não podem
perder nada com essa medida provisória", disse Chinaglia.
Ao informar, no entanto, que os médicos teriam outros
ganhos, o deputado foi alvo de protestos da plateia do auditório Nereu Ramos,
composta majoritariamente por médicos. Apesar de garantir que o governo vai
conversar com todas as categorias, Chinaglia deixou a tribuna sob vaias.
A MP 568 aumenta os salários de 937 mil servidores federais
a partir de 1º de julho. No entanto, o texto também altera a carga horária dos
médicos que trabalham em hospitais públicos federais de 20 para 40 horas
semanais – segundo a categoria, isso representaria na prática diminuição do
salário em 50%.