Jornal do Brasil
- 06/05/2014
O sindicato dos servidores federais da cultura anunciou, por
meio de uma nota, que haverá uma paralisação dos serviços nos dias 7 e 8 de
maio. Ao todo, 48 órgãos federais irão aderir ao movimento. Segundo o
sindicato, “a paralisação busca a conclusão do cumprimento do acordo de 2007
com os servidores da Cultura, descumprido pelo governo”. Os servidores
reivindicam o que chamam de “dificuldades impostas” no processo de negociação
do Ministério de Planejamento, que, segundo o sindicato, não se reúne com eles
desde 2011. A nota também diz que “as demandas dos servidores advém da
necessidade de uma melhoria salarial.
De acordo com a nota, “a ideia principal do movimento
paredista é promover a abertura de negociação junto ao Ministério do
Planejamento que buscam emergencialmente a recomposição salarial e a
implantação de um adicional de titulação, entre outras”.
Segundo o sindicato, “Caso os servidores não sejam atendidos os servidores manterão o indicativo de greve para o dia 12 de maio, ameaçando o funcionamento dos museus e atividades culturais nos diversos estados durante a Copa”.
Segundo o sindicato, “Caso os servidores não sejam atendidos os servidores manterão o indicativo de greve para o dia 12 de maio, ameaçando o funcionamento dos museus e atividades culturais nos diversos estados durante a Copa”.
Os servidores ressaltam que o Ministério da Cultura tem
procurado dialogar com o sindicato ,e tanto a Secretária Executiva ( Ana
Cristina Wanzler ), quanto a Presidente do IPHAN ( Jurema de Sousa Machado ),
já receberam a representação dos servidores e se comprometeram a reabrir as
negociações. A nota explicita que já estão agendadas reuniões com o Presidente
da Fundação Cultural Palmares e do Instituto Brasileiro de Museus.
A última paralisação dos servidores federais da cultura
aconteceu este ano, no dia 29 de abril. No Rio de Janeiro, as atividades foram
suspensas em 12 órgãos, como o Museus Nacional de Belas Artes, o Museu Histórico Nacional e a
Superintendência do IPHAN.