Congresso em Foco
- 20/09/2014
“Para corrigir as distorções existentes na remuneração dos
servidores públicos, precisamos lutar pela criação de planos de carreiras que
valorizem, em termos de gratificação, o servidor com melhor formação e com mais
tempo de serviço”, defende José Wilson Granjeiro
A escolha da carreira por quem vai prestar concurso público
não pode ser feita sem levar em consideração as vantagens e desvantagens
salariais que o cargo escolhido oferece. Devem ser analisados todos os aspectos
da remuneração, desde o vencimento básico até os benefícios sociais, como
auxílio-alimentação, auxílio-transporte e auxílio-creche, entre outros. A
questão salarial é tão vital para o concurseiro como é para qualquer categoria
profissional.
Atualmente, há carreiras do Executivo que são bem remuneradas,
com salários que proporcionam a seus titulares um padrão de vida que pode ser
considerado de alto nível no serviço público. É o caso, por exemplo, da
carreira de auditor fiscal da Receita Federal, cuja remuneração começa em R$
14.963,44 e chega, no fim da carreira, a R$ 19.451,00. Outro cargo bem
valorizado é o de analista de orçamento. Esse servidor recebe, no início da
carreira, R$ 12.960,77 e se aposenta recebendo R$ 18.478,45.
Outros servidores concursados, como delegados de polícia e
gestores, ostentam no contracheque valores igualmente altos. Mas há outras
categorias – que integram o chamado “carreirão” – que não são tão bem aquinhoadas.
O padrão salarial delas é bem inferior, tanto que a aposentadoria de alguns
desses servidores não extrapola o equivalente ao teto do INSS, que é de pouco
mais de...
Leia a íntegra em Concurseiros precisam entender a questão salarial