BSPF - 06/06/2015
Mais rápida, segura e efetiva, a modalidade de compra direta
de passagens aéreas foi implantada no Ministério da Saúde (MS) no dia 27
de abril. O órgão tem uma das maiores demandas por passagens aéreas na
administração pública federal. São 2,5 mil emissões por mês e 240 servidores
habilitados para efetuar as compras apenas em Brasília. A estrutura do
ministério envolve seis secretarias, três institutos no Rio de Janeiro, dois no
Pará e 26 núcleos estaduais.
Antes da compra direta, cada bilhete emitido pelas agências
vinha acrescido de R$ 20,71 para a chamada taxa de agenciamento da viagem.
“Comprando diretamente das companhias aéreas, não pagamos esse valor”, explicou
a coordenadora de Articulação e Suporte Estratégico do MS, Ana Paula do Carmo
Silveira.
De acordo com a Central de Compras e Contratações do Governo
Federal, a economia média dos órgãos que aderiram à compra direta é de 21%. A
estimativa é que a compra direta de passagens aéreas resulte em uma economia de
R$ 118 milhões em relação aos valores praticados anteriormente, se analisados
os dados de todos os órgãos que aderiram ao modelo.
No MS, os benefícios do novo método surpreenderam até mesmo
servidores que não lidam diretamente com passagens, como responsáveis pelo
sistema financeiro e jurídico do MS. “Os ganhos vão muito além do que
esperávamos. Na área de pagamento, por exemplo, tínhamos que analisar 1,5 mil
faturas por mês e agora temos apenas 12. Isso acelerou o trabalho e diminuiu os
gastos com papéis e impressão”, disse Ana Paula.
Os ganhos vão muito além do que esperávamos. Na área de
pagamento, por exemplo, tínhamos que analisar 1,5 mil faturas por mês e agora
temos apenas 12. Isso acelerou o trabalho e diminuiu os gastos com papéis e
impressão”, comentou Ana Paula.
Rapidez
Mesmo sem poder contabilizar ainda a economia financeira
gerada pelo novo método, a recepção no Ministério da Saúde motivou elogios dos
usuários devido à diminuição do trabalho dos servidores. O tempo envolvido nos
procedimentos de compra caiu para 1/3 do que era necessário quando eram
utilizadas as agências, segundo servidores envolvidos diretamente com a
atividade. “O pessoal tinha que cotar a passagem com a agência e depois digitar
os dados da reserva no sistema. Agora é tudo em um mesmo procedimento”, relatou
a coordenadora de Articulação e Suporte Estratégico substituta do MS,
Christiane Cardoso.
Outra vantagem é a diminuição do tempo para o estorno do
débito, caso as passagens sejam solicitadas e o servidor não viaje por motivo
justificado. Antes, era necessário solicitar o valor à agência, que o
solicitava às companhias aéreas. O prazo para a devolução do valor girava em
torno de três meses. “Com a compra direta, se cancelarmos no mesmo dia, nem
chegamos a pagar. O estorno do débito tem sido feito bem mais rápido”, contou
Christiane.
Fonte: Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão