BSPF -
28/02/2016
Associações que representam auditores da Receita e
servidores administrativos da Polícia Federal também recorrem à Justiça
Depois que a Justiça
Federal acatou o pedido da Associação Nacional dos Servidores da Previdência e
da Seguridade Social (Anasps) e reduziu o reajuste anunciado pela Geap
Autogestão em Saúde, principal operadora do plano de saúde dos funcionários
públicos federais, de 37,55% para 20%, duas outras entidades também processaram
a operadora: a Associação Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal
(Anfip) e o Sindicato Nacional dos Servidores do Plano Especial de Cargos da
Polícia Federal (SinpecPF, dos servidores administrativos).
A lista de insatisfeitos pode aumentar. A Fenadados (que
representa servidores de empresas de processamento de dados) e a CNTSS (dos
trabalhadores em seguridade social) podem seguir o mesmo caminho, segundo
analistas. Para justificar o percentual, o diretor executivo da Geap, Luís
Carlos Saraiva Neves, explicou que o reajuste de 37,55% é consequência de
vários fatos: em 2014, a operadora não reajustou seus planos. Em 2015, aumentou
em apenas 14,6%. Portanto, em 2016, precisava de correção um pouco maior.
As duas associações que resolveram recorrer à Justiça
consideram o reajuste abusivo. A Anfip propôs ação para que o reajuste seja suspenso
e exige nova discussão sobre um índice adequado à realidade de uma entidade de
autogestão. Em nota, a associação que representa os auditores da Receita,
lembra que os acordos salariais negociados com o governo não repõem as perdas
inflacionárias e “um aumento de 37% no plano de saúde ataca diretamente o
servidor”.
Com informações do Correio Braziliense