Consultor Jurídico
- 24/02/2016
O Comitê Gestor Nacional de Atenção Integral à Saúde dos
Magistrados e Servidores do Poder Judiciário, criado pelo Conselho Nacional de
Justiça, vai sugerir ao Plenário do órgão que aprove uma resolução para
orientar os tribunais a adotarem o modelo de autogestão na assistência à saúde
de magistrados e servidores. Esse modelo é considerado mais econômico porque é
mantido pelos próprios beneficiários — ou seja, sem a intermediação das
operadoras de planos de saúde tradicionais.
A decisão de pedir a regulamentação foi tomada nessa
terça-feira (23/2), na primeira reunião do comitê. O conselheiro do CNJ Arnaldo
Hossepian, que coordena o grupo, explicou que a autogestão é melhor para o
Judiciário nacional. “Os participantes da reunião comungam do entendimento de
que a autogestão seria a melhor proposta para efetivação em nível nacional. Já
partimos de um patamar importante que foi estabelecido nesta nossa primeira
reunião”, afirmou.
O Comitê Gestor foi instituído pela Portaria 6/2016 para
auxiliar na coordenação da Política de Atenção Integral à Saúde de Magistrados
e Servidores do Poder Judiciário, instituída pela Resolução 207/2015, do CNJ. O
grupo tem como atribuição orientar e monitorar, no âmbito dos órgãos judiciais,
a execução de ações que promovam um ambiente de trabalho seguro e saudável aos
funcionários da Justiça, sejam eles magistrados, servidores ou terceirizados.
Também é função do comitê auxiliar os tribunais em relação à
definição de padrões mínimos de cobertura de planos de saúde e auxílio saúde
dos servidores e magistrados. Segundo Hossepian, o tema da autogestão na
assistência à saúde voltará a ser discutido em uma nova reunião do comitê,
marcada para 17 de março. Deverão participar da reunião representantes da
Justiça Federal, da Justiça do Trabalho, do Ministério Público Federal, do
Superior Tribunal Militar e da Justiça Estadual.
Com informações da Assessoria de Imprensa do CNJ