segunda-feira, 18 de abril de 2016

Funcionalismo: ações contra aprovação de ajuste fiscal


Alessandra Horto
O Dia     -     18/04/2016




Rio – Mesmo com Brasília no olho do furacão por conta do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff, o funcionalismo federal não deixa de promover ações na capital contra o Projeto de Lei 257/16, do Executivo. A proposta mantém o pagamento de juros e amortizações da dívida ao sistema financeiro e aumenta a arrecadação da União.

Segundo o Fórum das Entidades Nacionais dos Servidores Públicos Federais (Fonasef), o projeto compromete a qualidade da oferta dos serviços públicos e programas sociais do país.

O texto do PL prevê a suspensão dos concursos, públicos, o congelamento de salários, o não pagamento de progressões e outras vantagens (como gratificações), além, conforme o fórum, a “destruição da previdência social e a revisão dos Regimes Jurídicos dos Servidores”.

O governo estipulou três etapas de procedimentos de bloqueio de gastos. A primeira inclui ações como a restrição à ampliação do quadro de pessoal. A segunda implica na restrição de aumentos nominais de salários dos servidores, e também a novos subsídios e despesas, entre outros. E a terceira prevê implementação de programas de demissão voluntária.

Na semana passada, servidores de diversas classes federais promoveram protestos na Esplanada dos Ministérios, em Brasília, contra a aprovação do texto que tramita em Regime de Urgência.

De acordo com o presidente do Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes-SN), Paulo Rizzo, a reforma fiscal recai sobre os servidores e todo o conjunto da classe trabalhadora: “A reforma é voltada para estados, União e municípios, e propõe um programa de demissão voluntária, redução de benefícios, entre outros pontos. Ela é voltada, fundamentalmente, para a retirada de direitos dos servidores”.

Ele destacou que os servidores devem se manter em alerta por conta da possibilidade de votação: “O central agora é fortalecer o fórum nos estados, além de manter a pressão em Brasília”.


Share This

Pellentesque vitae lectus in mauris sollicitudin ornare sit amet eget ligula. Donec pharetra, arcu eu consectetur semper, est nulla sodales risus, vel efficitur orci justo quis tellus. Phasellus sit amet est pharetra