BSPF - 22/07/2016
Unidade entre servidores e a greve geral estarão no centro do debate
Representantes da maioria dos federais se reúnem em plenária
nacional neste sábado. Vão debater consolidação de unidade entre as carreiras e
greve geral para combater ameaças aos direitos dos trabalhadores
Neste fim de semana representantes da maioria dos servidores
do Executivo Federal estão em Brasília onde se reúnem em uma plenária nacional
neste sábado (23), informou a Confederação Nacional dos Trabalhadores no
Serviço Público Federal (Condsef), que representa 80% do funcionalismo. Um dos
objetivos é debater a construção e a consolidação de unidade entre as carreiras
e greve geral para combater as diversas ameaças aos direitos dos trabalhadores
e o enfraquecimento dos serviços públicos.
Essa semana a Condef participou de reunião do Fórum das
Entidades Nacionais dos Servidores Públicos Federais (Fonasef). Entre as
propostas que serão analisadas pela maioria dos servidores do Executivo está a
participação em uma agenda de atividades contra projetos como o PLP 257/16 e a
PEC 241/16.
Em resposta a esses ataques, auditores já começam uma
paralisação de atividades a partir do dia 2 de agosto. Servidores da Educação
também propõem um dia nacional de lutas para o próximo dia 11. No dia 10, o
Fonasef volta a se reunir em torno de um debate amplo a respeito de greve
geral. “Todas as ofensivas contra direitos adquiridos devem ser combatidas a
altura. Para frear esses ataques aos serviços públicos, são importantes a
unidade da categoria e o apoio da sociedade que deve cobrar do Estado o
investimento adequado de seus impostos e não o fim dos serviços públicos,
direito assegurado pela Constituição”, informa a Condsef.
Alguns dos projetos que tramitam no Congresso, assinalou a
Confederação, já são considerados por especialistas como o maior retrocesso dos
últimos tempos. Em artigo recente, o Diap alertou para o propósito central da
PEC 241/16 será instituir um novo regime fiscal ou um novo teto para o gasto
público, tendo como limite a despesa do ano anterior corrigida pela inflação. O
dinheiro economizado seria canalizado para pagamento da dívida pública. “É
preciso começar a indagar o Estado sobre a origem dessa dívida e as razões que
levam a população a ter que arcar com o pagamento de juros e dividendos que
todo ano consomem quase a metade do orçamento total da União”, apontou.
Com informações da Condsef e Blog do Servidor