Agência Brasil
- 04/11/2016
O governo federal pretende economizar, em 2017, R$ 20
milhões com o serviço de transporte de servidores públicos federais durante o
serviço no Distrito Federal. Atualmente são gastos R$ 32 milhões ao ano com a
terceirização desse tipo de serviço, valor que deverá ser reduzido para R$ 12,7
milhões, segundo as estimativas projetadas. Na prática, esse novo modelo de
transporte será similar ao usado pelo Uber, com as solicitações sendo feitas a
partir de um aplicativo.
Quatro empresas participaram do processo de licitação, feito
entre setembro e outubro deste ano. A vencedora foi a Shalom, empresa de
agenciamento de táxis. Entre os critérios adotados para a seleção estavam
exigências como frota de veículos disponível e sistema de gerenciamento e
implementação de aplicativo para solicitação das corridas pelos servidores.
Atualmente este serviço é prestado por meio de contrato com empresas
terceirizadas.
De acordo com o Ministério do Planejamento, a partir de
agora o serviço será centralizado por intermédio de um único contrato que
reduzirá despesas desnecessárias – entre elas os custos com veículos e
motoristas ociosos. Dessa forma, os carros alugados serão substituídos por
táxis, e o pagamento será feito levando em conta o quilômetro percorrido e o
tempo de utilizado. Ainda segundo o ministério, os veículos próprios do governo
federal serão realocados para atender a outras necessidades da Administração
Pública Federal.
Com previsão de iniciar em janeiro de 2017, o projeto-piloto
abrangerá cinco ministérios: Ciência, Tecnologia e Comunicações; Planejamento,
Desenvolvimento e Gestão; Saúde; Agricultura, Pecuária e Abastecimento e
Transparência, Fiscalização e Controle. A expectativa é de que até 2018 o
serviço seja ampliado a outras pastas.