Agência Brasil
- 21/03/2018
O presidente Michel Temer reuniu na tarde de hoje (21) o
Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES), conhecido como
Conselhão. Na reunião, tanto Temer quanto alguns de seus ministros fizeram um
balanço dos 22 meses de governo. Estavam presentes na reunião os ministros da
Casa Civil, Eliseu Padilha, da Fazenda, Henrique Meirelles, e da Segurança
Pública, Raul Jungmann.
Em sua fala de abertura, o presidente lembrou a reforma da
Previdência, que seu governo tentou aprovar por vários meses. Para ele, a
reforma encontrou resistência nos “setores privilegiados da sociedade”.
“Resolvemos enfrentar um tema central para o país, a reforma
da Previdência, que foi combatida por setores privilegiados da sociedade, já
que ela não se dirigia aos mais pobres. Ao contrário, os mais vulneráveis, que
ganhavam até o teto da aposentadoria do setor privado, não tinham prejuízo nas
propostas que fizemos”, disse.
Temer demonstrou compreensão com o insucesso do tema na
Câmara dos Deputados e atribuiu ao ano eleitoral a falta de apoio de
parlamentares para a aprovação da matéria. “Este é um ano eleitoral,
complicadíssimo. Sendo ano eleitoral, eu compreendo perfeitamente que seja mais
difícil votar a reforma da Previdência”.
Ao lembrar temas que considerou importantes em sua gestão, o
presidente lembrou a lei do teto dos gastos públicos, a reforma do ensino médio
e a intervenção federal na segurança pública do Rio de Janeiro.
Verba para intervenção
O presidente também confirmou a liberação de R$ 1 bilhão
para a intervenção federal, no Rio de Janeiro. Temer viaja no início da noite
de hoje para o Rio de Janeiro para falar de segurança pública com o interventor
General Walter Braga Netto. “Mais à noite vou para o Rio de Janeiro com essa
verba aprovada e ajustada de R$ 1 bilhão, sendo certo que, se necessário for,
alocaremos outras verbas para essa matéria”.