BSPF - 03/08/2018
Pré-candidato do PSDB à Presidência deu declaração durante
entrevista à GloboNews. Alckmin não detalhou, contudo, se algum órgão herdará
atividades da pasta.
Brasília - O pré-candidato do PSDB à Presidência da República,
Geraldo Alckmin, afirmou nesta quinta-feira (2) que avalia a extinção do
Ministério do Trabalho caso seja eleito.
A declaração foi dada durante entrevista à GloboNews, que,
nesta semana, entrevista postulantes ao Palácio do Planalto nas Eleições 2018.
Alckmin defendeu a nova lei trabalhista e não detalhou se
algum órgão herdará as atividades da pasta. Segundo o site oficial do governo,
cabe ao ministério, por exemplo, definir e gerir as políticas de geração de
emprego e de modernização das relações de trabalho, além da fiscalização e da
política salarial.
"Imposto sindical é absurdo. [...] O Brasil tem 17 mil
sindicatos, [dos quais] 11,5 mil sindicatos de trabalhadores e 5,7 mil
sindicatos patronais. [O imposto sindical] não voltará, nós somos contra",
afirmou o candidato.
"Aí que foi que eu entrei em extinguir o Ministério do
Trabalho, que é uma ideia que nós estamos amadurecendo. Um governo deve sair o
máximo que ele puder. Esse é um assunto dos trabalhadores [a manutenção dos
sindicatos]. Como fazerem o seu sindicato, a sua representação poder ter meios de
subsistência? É um assunto deles, dos trabalhadores, eles que vão
decidir", completou.
Antes da nova lei trabalhista, que entrou em vigor no ano
passado, o imposto sindical era obrigatório.
Mas, com a reforma aprovada pelo Congresso Nacional em 2017,
essa regra caiu. Em junho deste ano, o Supremo Tribunal Federal (STF) analisou
o tema e rejeitou a volta da obrigatoriedade.
Por Gustavo Garcia e Filipe Matoso
Fonte: G1