G1 - 10/09/2018
Presidenciável do PSDB participou de uma celebração do Ano
Novo judaico. Ele disse que vai cortar gastos como viagens de avião de
integrantes do governo, além de reduzir o número de ministérios.
Brasília - O candidato do PSDB à Presidência da República,
Geraldo Alckmin, disse nesta segunda-feira (10) que, se eleito, pretende
“apertar o cinto do governo”. Para isso, afirmou que pretende reduzir o número
de ministérios e de cargos comissionados, além de devolver prédios alugados
pela União.
Como parte de sua agenda de campanha, o tucano visitou a
entidade judaica beneficente Beit Chabad, na zona Sul de São Paulo. No local,
ele participou de celebrações do ano novo judaico, que começaram na noite de
domingo e se estenderão até terça-feira (11).
A imprensa não foi autorizada a acompanhar a cerimônia. Na
saída, Alckmin concedeu uma entrevista em que defendeu a reforma política e o
corte de gastos públicos para ajudar conter a crise fiscal.
“A nossa proposta é apertar o cinto do governo”, afirmou ao
criticar o desequilíbrio das contas do Executivo. “Quer dizer o governo não
paga a dívida e ainda gasta R$ 130,140 bilhões a mais por ano. Não pode
continuar dessa forma. Isso vai trazer consequências muito graves. Já trouxe,
né? 13 milhões de desempregados por falta de confiança e de investimento”,
disse.
Para enxugar o tamanho da máquina estatal, ele se
comprometeu a diminuir o número de ministérios e o de cargos comissionados.
“Nós vamos reduzir ministério, cargo comissionado, avião, frota, devolver
prédio alugado”, declarou.
Depois, o candidato seguiu para outro compromisso de
campanha em São Paulo. Ele se encontrou com integrantes do movimento Agora,
grupo que reúne representantes da sociedade civil atuantes em diversas áreas
sociais.
Eles apresentaram ao candidato 130 propostas de políticas
públicas em oito setores: desigualdades, educação, saúde, segurança pública,
reforma do estado, sustentabilidade, governo e tecnologia, e economia.
À noite, Alckmin cumpre agenda na cidade de Santos, no
litoral paulista.