terça-feira, 9 de outubro de 2018

AGU evita pagamento indevido de mais de R$ 38 milhões a servidores da Funai


BSPF     -     09/10/2018




A Advocacia-Geral da União (AGU) evitou o pagamento indevido de R$ 38,56 milhões a servidores da Fundação Nacional do Índio (Funai). A atuação ocorreu no âmbito de ação coletiva proposta pelo Sindicato dos Servidores Públicos Federais em Rondônia (Sindsef), que tinha como objetivo condenar a instituição a estender reajuste salarial de 84,32%, concedido por sentença transitada em julgado em 1991, aos servidores associados.

O pleito do sindicato já havia sido acolhido pela Justiça na fase de conhecimento do processo em decisão que transitou em julgado. Durante a fase de execução, contudo, a AGU alertou que a Justiça do Trabalho – que havia decidido favoravelmente ao sindicado – não detém competência para apreciar e julgar a matéria relativa à incorporação de reajuste salarial concedido por sentença trabalhista, fixando como limite temporal da competência da mesma o início da vigência da Lei nº 8.112/90. Esse entendimento, pontuou a Advocacia-Geral, já foi inclusive cristalizado no âmbito do Supremo Tribunal Federal (STF). Dessa forma, o processo deveria ter sido julgado pela Justiça Comum Federal.

A AGU também destacou a inexigibilidade do título executivo e a causa extintiva da obrigação, já que os reajustes salariais deferidos em sentença foram absorvidos por reajustes posteriores concedidos à carreira, de modo que o pagamento pleiteado já havia sido feito.

A 1ª Turma do Tribunal Regional do Trabalho da 14ª Região (TRT14) acolheu por unanimidade o recurso da AGU e determinou a remessa dos autos à Justiça Federal.

Referência: Processo nº 0475100-93.1991.5.14.0001 – TRT14.

Fonte: Assessoria de Imprensa da AGU


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