Metrópoles - 15/04/2019
Desde 2015, presidentes editaram decretos para reduzir o
funcionalismo. Todos usaram a “redução da máquina pública” para equilíbrio
fiscal
Os três últimos presidentes que passaram pelo Palácio do
Planalto reduziram o espaço do funcionalismo público federal na Esplanada dos
Ministérios. Somados, Dilma Rousseff (PT), Michel Temer (MDB) e o atual chefe
do governo, Jair Bolsonaro (PSL), extinguiram juntos quase 80 mil cargos desde
2015. Foram, no total, cinco decretos mexendo na estrutura administrativa.
Dilma, Temer e Bolsonaro colocaram em prática planos de extinção
de postos vagos ou considerados obsoletos, além das demissões de comissionados.
O mais recente projeto foi divulgado no balanço de 100 dias do governo
Bolsonaro, na última quinta-feira (11/04/19). Pela proposta, 13.231 cargos
efetivos vagos dos quadros de pessoal da administração pública federal serão
extintos.
Na prática, grande parte dos postos extintos não vai gerar
demissão de trabalhadores. Isso porque, desse total, 12.315 estão desocupados.
A maior parcela das vagas é de origem do Ministério da Saúde. Contudo, 916
servidores que ocupam funções consideradas pelo governo “obsoletas”, como
jardineiro, atendente bilíngue, auxiliar de enfermagem e guarda de endemias,
terão as atividades extintas à medida que os funcionários se aposentarem.
Os três presidentes usaram a mesma justificativa para acabar
com os cargos: equilibrar as...
Leia a íntegra em Governo federal: desde Dilma, quase 80 mil cargos foram extintos