BSPF - 27/05/2019
Somente agora, cinco meses após a posse, o governo poderá
começar a “limpar” os cargos de petistas que os “aparelham” desde os tempos de
Lula e Dilma. São militantes que trabalharam contra a candidatura de Jair
Bolsonaro, são até suspeitos de sabotar a gestão, mas não largam as boquinhas.
“São mais de 110 mil cargos de confiança e funções gratificadas”, confirma o
ministro Onyx Lorenzoni (Casa Civil). Ele disse que acabou o tempo de nomeações
sem qualquer critério. A informação é da Coluna Cláudio Humberto, do Diário do
Poder.
A dificuldade foi o critério inédito do presidente Bolsonaro
de ocupar os cargos tecnicamente, sem indicações políticas, inclusive nos
Estados.
A prioridade do governo foram os cargos de comando, de
primeiro e segundo escalões, além de estatais, para depois preencher o
restante.
Já foram mais os cargos de confiança e funções gratificadas.
Após a extinção de 21 mil, ainda sobram 110 mil, em Brasília e nos Estados.
O candidato a cargos passará por um filtro (informações
cadastrais) e depois submetido ao ministro e ao dirigente de estatal ou
autarquia.
Fonte: Diário do Poder