Agência Brasil
- 27/05/2019
Brasília - Um dia depois de manifestações favoráveis ao
governo, o Palácio do Planalto reafirmou o desejo de que a Medida Provisória
870, que trata da reforma administrativa, seja aprovada exatamente como veio da
Câmara dos Deputados. O texto ainda precisa ser analisado pelo Senado nesta
semana, antes que perca a validade, no dia 3 de junho. Caso haja alguma
alteração, a medida volta para a Câmara. Se isso ocorrer, o governo corre o
risco de ver a norma caducar e a Esplanada voltará a ter a mesma estrutura do
governo anterior, com 29 ministérios, em vez das atuais 22 pastas.
"O governo considera que, em grande parte, o texto
original foi acatado naquele relatório e aguarda o prosseguimento das
atividades regimentais daquelas Casas para a conclusão e firma final daquela
Medida Provisória", disse o porta-voz do governo, Otávio Rêgo Barros.
Mais cedo, um grupo senadores, entre eles o líder do PSL no
Senado, Major Olímpio (SP), defendeu a aprovação de uma emenda para devolver o
Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) para o Ministério da
Justiça e Segurança Pública, comandando pelo ex-juiz Sergio Moro, como estava
no texto original da MP. Na Câmara, o texto aprovado determina que o Coaf seja
deslocado para o Ministério da Economia. Desde que foi criado, o órgão sempre
esteve subordinado ao Ministério da Fazenda (atual pasta da Economia).