Metrópoles - 30/08/2019
Até julho, mais de 24 mil funcionários deixaram de
trabalhar. Ministério da Saúde e o Instituto Nacional do Seguro Social lideram
o ranking
Mais de duas décadas depois, o funcionalismo público federal
vive nova escalada de aposentadorias. O número de pessoas que deixaram de
trabalhar neste ano é o maior desde a década de 1990. Até julho, 24.025
funcionários pediram o benefício. No mesmo recorte de tempo de 1995, foram
36.873. E em 1996, 27.567.
A grande saída de servidores públicos resvala mais uma vez
em uma reforma da Previdência. Entre 1995 e 1996, o ex-presidente Fernando
Henrique Cardoso (PSDB) tentava aprovar no Congresso mudanças no regime de
aposentadoria. O tucano queria, por exemplo, idade mínima de 65 anos para
homens e 60 para mulheres. Por um voto, não teve sucesso.
Hoje, a situação é diferente. As regras mais duras para a
aposentadoria estão em tramitação avançada no Senado. Nos últimos três anos, a
sociedade brasileira e o servidor público acompanharam a costura de novas
normas. O primeiro texto foi apresentado pelo ex-presidente Michel Temer (MDB),
em 2016, mas acabou substituído por uma proposta da equipe econômica de...
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