BSPF - 29/08/2019
O secretário do Tesouro, Mansueto Almeida, voltou a dizer
que o governo vai segurar reajustes salariais e concurso público por, pelo
menos, três anos. Bônus de eficiência e honorários de sucumbência terão de ser
repensados
O grande problema, segundo Mansueto Almeida, não é a
remuneração de final de carreira, que muitas vezes ultrapassa os R$ 30 mil
mensais, dependendo do cargo e da função. O nó está nos salários iniciais das
carreiras de Estado (entre R$ 14 mil a R$ 19 mil) e da rapidez com a qual o
funcionário que passa no concurso chega ao teto. Além disso, alguns benefícios
que foram recentemente criados ou ainda estão sendo reivindicados por
categorias específicas terão que ser repensados, disse o secretário do Tesouro
Nacional.
“Foram criados os bônus de eficiência para a Receita Federal
e os honorários de sucumbência para a Advocacia-Geral da União (AGU). Tudo isso
tem que ser repensado dentro do contexto das carreiras. São práticas diferentes
do resto do mundo. Se quisermos manter o país com nível de investimento, que já
é baixo, não vejo nenhum espaço fiscal para aumento salarial ou concurso
público nos próximos três anos. Aí, o governo segura e ganha tempo para fazer
uma reforma administrativa. Os servidores tiveram quatro anos de aumento
salarial acima da inflação”, recordou.
Fonte: Blog do Servidor