Metrópoles - 21/10/2019
Negros e indígenas também são poucos na Presidência da
República. Perfil de diversidade foi obtido por meio da Lei de Acesso à
Informação
Uma das principais bandeiras da primeira-dama, Michelle
Bolsonaro, é a inclusão social de deficientes. A Presidência da República,
entretanto, não é um exemplo ideal para o Executivo Federal nesse sentido.
Entre 3.075 servidores, há apenas 11 com deficiência auditiva, visual ou
físico-motora. O número representa 0,35% do quadro total.
O perfil dos funcionários concursados e comissionados que
atuam na Casa Civil, na Secretaria-Geral, na Secretaria de Governo, no Gabinete
de Segurança Institucional (GSI), no Gabinete do Presidente da República e na
Assessoria Especial do Presidente foi obtido pela Lei de Acesso à Informação
(LAI).
Os dados mostram, ainda, que negros e indígenas também são
poucos no Palácio do Planalto. Entre os servidores que trabalham diretamente
com o presidente Bolsonaro no gabinete e na assessoria especial, há uma pessoa
com deficiência, cinco pessoas que se autodeclaram negras e nenhum indígena.
No quadro geral, os negros são 199 funcionários,
representando 6% do total, enquanto os indígenas são 7 nesse universo, uma
porcentagem pouco maior que 0,2%. Também há mais homens do que mulheres. Elas
são 842 servidoras (27,3%).
A falta de diversidade não é particularidade do atual
governo. De acordo com informações disponíveis no Portal Brasileiro de Dados
Abertos, na gestão do ex-presidente Michel Temer (MDB), quando se começou a
divulgar esse perfil dos servidores, os números pouco diferem dos de...
Leia a íntegra em Inclusão? Deficientes são apenas 0,3% dos servidores do Planalto