segunda-feira, 14 de outubro de 2019

Servidores lançam ofensiva contra dados do Banco Mundial e apresentam estudo na Câmara


O Dia     -     14/10/2019




Audiência da Frente Parlamentar Mista em Defesa do Serviço Público será realizada na terça; segundo as categorias, empregabilidade no setor público brasileiro é baixa na comparação com países da OCDE

Com a iminência de uma reforma administrativa na União, a Frente Parlamentar Mista em Defesa do Serviço Público vai promover amanhã a primeira audiência após o seu lançamento que ocorreu em 3 de setembro. Na reunião, que será às 9h no salão nobre da Câmara dos Deputados, o conjunto das categorias vai lançar um estudo que contrapõe o relatório divulgado recentemente pelo Banco Mundial (Bird), que trata da gestão de pessoas e folha de pagamentos no setor público brasileiro.

Segundo representantes das carreiras, a apresentação vai "desconstruir sete mitos liberais" sobre o Estado Brasileiro e os seus servidores. Um dos dados vai contestar a ideia de que a máquina pública está inchada.

O estudo faz comparações do Brasil com outros países, tendo como base dados da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) de 2015. Segundo as informações, naquele ano, a carga tributária bruta no Brasil chegou a 35,6% do PIB contra 42,4% da média da OCDE.

E que, enquanto isso, os empregados no setor público brasileiro (nos três níveis da federação) somaram 12,1% da população ocupada contra uma média de 21,3% dos países que integram a organização. As informações dão conta de que o Brasil está bem abaixo da Dinamarca, Noruega, Suécia, Eslováquia, Hungria, Grécia e outros.

Presidente da frente parlamentar, Professor Israel Batista (PV-DF) vai abrir os trabalhos e, em seguida, integrantes do Fórum Nacional das Carreiras Típicas de Estado (Fonacate) vão apresentar o estudo completo, com as "sete desmistificações".

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), que tem defendido a reforma estrutural, foi convidado para participar da reunião, mas a presença do democrata ainda não é certa.

'Resposta ao Banco Mundial'

Os dados já estavam sendo elaborados pelo conjunto de servidores antes da divulgação do relatório do Banco Mundial. Mas, segundo o presidente do Fonacate, Rudinei Marques, essa será "a primeira resposta à publicação do Bird".

"É importante colocar um contraponto, porque, neste momento em que a Reforma da Previdência entrou na ordem do dia, temos que mostrar que estamos preparados para o...



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