Metrópoles - 28/11/2019
Menos contratações, reforma administrativa e suspensão de
concursos dividem governo e funcionários em grupos antagônicos. Março terá atos
Os primeiros meses de 2020 prometem ser de tensão entre
governo e funcionalismo público. Após um corte de R$ 5,4 bilhões na despesa com
servidor, entidades sindicais organizaram atos contra a gestão do presidente
Jair Bolsonaro (sem partido). A insatisfação ainda esbarra na intenção do
Ministério da Economia de privatizar e extinguir órgãos, além da suspensão de
concursos.
A Plenária Nacional em Defesa dos Serviços Públicos
Municipal, Estadual e Federal, das Empresas Estatais, do Brasil e dos
Trabalhadores definiu 18 de março de 2020 como um Dia Nacional de Paralisação
Mobilização, Protesto e Greves. Entidades sindicais das três esferas do
funcionalismo aprovaram um plano de lutas.
Os grupos assinaram um manifesto unificado que, entre outros
pontos, destaca a importância do serviço público para a sociedade. O documento
será divulgado nas próximas semanas aos órgão públicos.
As despesas com pessoal do governo federal, em 2020, seriam
de R$ 336,625 bilhões, mas passaram para R$ 328,195 bilhões. O corte, segundo a
Secretaria Especial de Fazenda do Ministério da Economia, se deve à não
contratação de servidores do...
Leia a íntegra em Após cortes, servidores ameaçam greve geral em 2020