Correio Braziliense
- 04/12/2019
A tática do Poder Executivo, agora, é a de identificar áreas
onde sobram trabalhadores e transferi-los para setores onde há falta de mão de
obra
Enquanto vários componentes do PIB estão crescendo, os
gastos do governo continuam em queda, refletindo o enxugamento da máquina
pública. O consumo do governo, segundo o IBGE, recuou 0,4% no terceiro
trimestre do ano. Há vários motivos para o resultado. Nas contratações, por
exemplo, apenas 29% das vagas desocupadas pelos servidores que se aposentaram
foram preenchidas. O Ministério da Economia informou que, entre janeiro e
outubro de 2019, ingressaram no serviço público, por meio de concurso, 9.784
servidores, enquanto, no período, 33.848 servidores vestiram o pijama. A tática
do Poder Executivo, agora, é a de identificar áreas onde sobram trabalhadores e
transferi-los para setores onde há falta de mão de obra.
“A proposta do governo é modernizar a administração pública,
possibilitando que as pessoas possam requerer benefícios e serviços de forma
digital. Nos últimos cinco anos, 58% das aposentadorias foram de servidores de
nível intermediário e auxiliar. Dados mais recentes revelam que cerca de dois
terços dos servidores que irão se aposentar (a previsão é de 130 mil nos
próximos cinco anos) também são do mesmo grupo. Esses cargos podem não ser
repostos, pois o trabalho deste grupo de pessoas é o mais impactado pela
transformação do Estado”, aponta a nota da assessoria do ministério.
Além disso, não há previsão de concursos em 2019 e 2020.
Somente casos excepcionais serão atendidos. “Os cidadãos, no entanto, não serão
prejudicados, o governo utilizará ferramentas, como a Portaria nº 193, para
movimentar servidores e...
Leia a íntegra em Governo só repôs 29% das vagas de servidores que se aposentaram