Jornal Extra
- 26/12/2019
Os servidores civis administrativos lotados nas organizações
militares reivindicam, há mais de uma década, sua incorporação ao plano de
carreiras da área da tecnologia militar. A medida resultaria na equiparação de
gratificações pagas aos militares que exercem funções semelhantes a dos civis.
Segundo fontes, a discrepância no abono chega a R$ 3 mil.
A lei do plano de carreiras foi atualizada em 2006 e
determinou a inclusão de cargos de nível auxiliar, intermediário e superior,
ocupados por servidores lotados nas organizações militares de tecnologia
militar, com atribuições voltadas à execução das atividades técnicas. Ficaram
de fora, porém, os servidores civis administrativos com nível superior e médio,
que permanerecem vinculados ao Plano Geral de Cargos do Poder Executivo (PGPE).
Questionado sobre a reivindicação de incorporação dos
servidores, o Ministério da Defesa informou que o governo federal está
trabalhando em um projeto de reestruturação das carreiras e planos de cargos.
Além disso, diz que o pleito foi encaminhado ao Ministério da Economia e que
“aguarda a definição do órgão central”.
Por Camilla Pontes