Metrópoles - 10/03/2020
Segundo o presidente, a ideia é alterar as regras dos
próximos servidores concursados, não daqueles que já estão no serviço público
Enviado especial a Miami (EUA) – O presidente Jair Bolsonaro
(sem partido) defendeu, em seu último dia da incursão por Miami, a reforma
administrativa, que pretender reorganizar o quadro de servidores públicos da
União. Na sua avaliação, houve um “inchaço” no volume de servidores nas últimas
décadas.
A declaração veio junto à uma história que, pela terceira
vez ele narra entre os quatro dias que ele passou na Flórida – visita que teve
início no último sábado (07/03). Segundo Bolsonaro, ele fez contato com o
presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), que teria garantido a ele haver
ambiente no Parlamento para essa reforma e a também para a tributária.
“Temos agora dois desafios pela frente, que eu julgo tão
importantes como o primeiro [reforma da Previdência]. Um é a reforma
tributária. Nós queremos transformar o país em um lugar fácil de fazer
negócios. Hoje em dia somos um país, ainda, dos mais difíceis de se fazer
negócios. Queremos simplificar tudo isso aí. A outra reforma tem a ver com o
servidor público”, disse.
“Ao longo dos últimos 30, 40 anos, teve seu quadro [de
funcionários] bastante inchado. Nós não queremos demitir nenhum funcionário,
nem quebrar a estabilidade. Queremos uma legislação daqui para a frente”,
pregou.
Na sequência, o presidente avaliou que é necessário que o
regime de contratação desses funcionários faça “justiça” com os pagadores de
impostos – fonte dos recursos que remuneram os servidores.
“Tive uma conversa por WhatsApp rápida com o presidente da
Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, e ele falou que, em que pese alguns
problemas que sempre existiram e sempre existirão entre Executivo e
Legislativo, ele está pronto para levar essas propostas adiante”, disse.
O governo já anunciou uma série de datas nas quais enviaria
a proposta de reforma dos servidores. Todas elas foram descumpridas até o...
Leia a íntegra em Bolsonaro defende reforma administrativa: “Quadro está inchado”