BSPF - 15/03/2020
A partir desta segunda-feira (16/03), integrantes do
Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), em Brasília, passarão a usar o
sistema de TáxiGov, que deve resultar em uma economia de 70% nos gastos com
transportes de funcionários.
Pelos cálculos do Ministério da Economia, responsável pelo
modelo de transporte administrativo, o TáxiGov beneficiará cerca de 200
servidores CNMP. “Vivemos um momento em que a administração pública precisa ser
racional no uso de seus recursos, e no campo da gestão existe espaço para
construirmos com outros Poderes”, afirma o secretário de Gestão do Ministério
da Economia, Cristiano Heckert.
No entender dele, o TáxiGov está sendo implantado no
Conselho Nacional do Ministério Público “para dar eficiência, economicidade e
resolver uma necessidade da administração pública de forma inteligente”.
O contrato assinado pelo CNMP prevê 26 mil quilômetros em
corridas por ano, a um custo estimado de R$ 76 mil. “O TáxiGov demonstra que é
possível, viável e saudável entregar um serviço de muita qualidade a um valor
muito mais reduzido do que o do antigo modelo”, completa Maurício Andreiuolo
Rodrigues, secretário-geral do CNMP.
Expansão
O TáxiGov, que começou em 2017 no Distrito Federal, já está
em uso também no Rio de Janeiro e em São Paulo. No total, são 53 órgãos e
entidades fazendo uso da ferramenta, com quatro milhões de km rodados e mais de
500 mil corridas realizadas. Até o momento, a medida gerou uma economia de R$
22,9 milhões.
Ainda neste primeiro semestre, o TáxiGov será implantado em
mais três capitais: Florianópolis, Belo Horizonte e Cuiabá. Até outubro, será a
vez de Salvador, Natal e Porto Alegre.
Desde a adoção do TáxiGov, o governo vendeu, por meio de
leilão, 137 veículos, que renderam R$ 1,9 milhão aos cofres públicos. Mais: 63
contratos de transporte terrestre de servidores e colaboradores foram
encerrados com a adoção do modelo.
Outra vantagem do serviço é a qualidade do atendimento, ao
permitir que o usuário solicite uma corrida por meio de aplicativo, o tempo de
atendimento é 22% menor em relação aos modelos de transporte anteriores.
Fonte: Blog do Vicente