sábado, 19 de setembro de 2020

Fim da estabilidade não é solução para o problema do mau servidor, diz Kim Kataguiri

Congresso Em Foco     -     19/09/2020


Um dos pontos mais questionados da reforma administrativa enviada por Jair Bolsonaro ao Congresso Nacional é o fim da estabilidade para novos servidores que não ingressarem em carreiras típicas de Estado. Pelo discurso do governo, a medida moderniza o serviço público permite maior eficiência na administração. No Congresso a medida enfrenta resistência até de parlamentares liberais. 

Para Kim Kataguiri (DEM-SP), a reforma administrativa e, sobretudo, o fim da estabilidade para os servidores, não resolvem os problemas do funcionalismo público e expõem os servidores a ingerências políticas.

“Um cara que presta um concurso público para atender num hospital público, trabalha para a instituição, para o Estado, e não para o governo de quem está no poder. A estabilidade existe para que servidores de Estado não sejam perseguidos por razões políticas”, afirma. 

“Nesse momento de pandemia, quem não está vendo profissional de segurança pública se sacrificar? Quem não está vendo profissional do sistema público de saúde, trabalhando, se arriscando, se matando para atender as pessoas? Imagina esse cara ter que ficar se preocupando ainda com o que posta nas redes sociais, porque além do serviço dele ele pode ser demitido por sua visão política”, argumenta. 

O deputado reconhece que há no funcionalismo problemas a serem resolvidos e servidores que não prestam um bom serviço. Mesmo para esses servidores que, segundo Kataguiri, agem como se o concurso fosse uma loteria e, depois de assumido o cargo, “ficam encostados”, o fim da estabilidade não é a solução. “A solução é a demissão por...

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