domingo, 4 de outubro de 2020

Reforma administrativa pode determinar fusão entre Ibama e ICMBio

Congresso em Foco     -     04/10/2020


A possível fusão entre Ibama e ICMBio pode estar atrelada à aprovação da reforma administrativa. De acordo com o deputado Rodrigo Agostinho (PSB-SP) caso o texto da reforma seja aprovado como está, o governo poderá determinar a união dos órgãos por decreto. 

"No texto da reforma há um item que permite que o governo faça fusões, incorporações e extinções tudo por decreto", aponta.

Portaria editada ontem (2) pelo Ministério do Meio Ambiente determinou um grupo de trabalho (GT) para avaliar as condições dos órgãos e emitir um parecer em 120 dias sobre a situação das instituições.

Mesmo sem depender da reforma, o governo tem prerrogativa para fazer a união das instituições por meio de uma Medida Provisória ou por Projeto de Lei. No entanto, a decisão teria de passar pelo legislativo e contar com o ânimo dos parlamentares em cenário marcado por debates sobre pandemia e com a imagem ambiental do país abalada internacionalmente. Para André Lima, advogado ambiental e ex-secretário do Meio Ambiente do Distrito Federal, este vai ser um "jogo difícil". 

"Se formos pensar bem, já estamos em outubro e contados 120 dias o prazo é janeiro. Em fevereiro já temos reforma administrativa. Há dois cenários: pode ser que eles editem uma MP e fica valendo desde já a decisão, o que acho pouco provável, mas é possível. Ou que apresentem um projeto de lei e fiquem debatendo, brigando e enquanto isso a reforma administrativa avança. Se ela for aprovada com esse formato, só uma canetada do presidente da república será suficiente". 

Por isso, Rodrigo Agostinho aponta que a gestão Bolsonaro não deve propor o tema no parlamento e já selou o destino dos órgãos. "Política pública necessita debate com a sociedade e o governo criou um grupinho para debater como é que vai fazer a fusão, porque a...

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