Jornal Extra
- 05/08/2021
A adesão da União ao modelo de trabalho remoto para os servidores públicos possibilitou economia de R$ 1,4 bilhão ao governo federal, entre março de 2020 e junho de 2021, segundo um levantamento do Ministério da Economia. A redução dos gastos se deu com despesas de passagens e locomoção (menos R$ 512.630.210), diárias (menos R$ 450.240.059), energia elétrica (menos R$ 392.910.132), cópias e reproduções de documentos (menos R$ 57.770.977) e serviços de água e esgoto (menos R$ 5.947.113).
De acordo com a Federação Nacional dos Sindicatos de
Trabalhadores em Saúde, Trabalho, Previdência e Assistência Social (Fenasps),
quem trabalha remotamente é obrigado a assumir os custos de energia, material,
equipamentos de trabalho e internet — mais caros agora por causa da inflação em
alta —, uma vez que a União não oferece contrapartidas.
Comprovação de despesas
Em nota, a Fenasps diz que entidades estão orientando as categorias a guardar comprovações de todas as despesas com o teletrabalho.
"Vamos ingressar com ações na justiça e com denúncias
no MPT (Ministério Público do Trabalho), MPF (Ministério Público Federal) e TCU
(Tribunal de Contas da União), pedindo reembolso atualizado dos valores",
afirma o texto.
Outro problema do trabalho remoto, segundo a Fenasps, é aumento da jornada de trabalho com "metas abusivas, agravado pelo confisco de auxílio-transporte, adicional noturno e adicional de insalubridade".
A orientação para servidores é computar todas as horas extras feitas para dar conta da demanda, pois isso também será relatado no processo.
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