BSPF - 06/07/2015
Terá início nesta terça feira (7) uma nova rodada de
negociações entre Governo e lideranças sindicais que representam o conjunto dos
servidores públicos federais. Em pauta, estão os oito itens da Campanha
Salarial Nacional da categoria, que incluem reajuste linear de 27,3%, data base
em 1° de maio, direito de negociação coletiva, isonomia salarial e de todos os
benefícios entre os poderes, entre outros.
Até agora, o Governo só se manifestou em relação à questão
salarial, propondo reajuste de 21,3%
escalonado pelos próximos quatro anos, 6 pontos abaixo das previsões
inflacionárias. A proposta foi rejeitada por unanimidade na Plenária da
Confederação Nacional dos Servidores Federais – Condsef , realizada em Brasília
no último sábado (4).
“A proposta do Governo está desconectada com a realidade.
Não cobre nem os índices inflacionários passados e nem os cálculos futuros. Os
trabalhadores estão insatisfeitos e rejeitaram tanto o percentual proposto
quanto os prazos previstos”, explica o secretário geral da Condsef, Sérgio
Ronaldo.
Resposta ao Governo
Para pressionar o Governo Federal a responder todos os itens da Campanha Salarial dos servidores
federais, os sindicatos que representam a categoria juntamente com a Condsef,
organizam uma série de atividades para o mês de julho. As mobilizações começam
na tarde da próxima terça feira (7), quando os servidores se concentrarão ao
lado de fora do ministério do Planejamento às 14h.
“Não é o suficiente que as diretorias sindicais estejam do
lado de dentro do ministério para negociar a Campanha, é importante que os
trabalhadores estejam do lado de fora pressionando o Governo para garantir
melhorias nas propostas apresentadas. Em 2012, a mobilização dos servidores foi
o grande diferencial nos avanços conquistamos. Esse ano não será diferente”,
avalia o secretário geral da Condsef.
De acordo com o sindicalista, dependendo do retorno do
Governo, será convocada nova Plenária Nacional para o próximo dia 18 e já foi
aprovado o indicativo de greve a partir do dia 22.
Fonte: CUT DF