BSPF - 12/04/2016
Após marcação cerrada dos servidores das três esferas
(federal, estadual e municipal) e as mais de 200 emendas de parlamentares
contra o PLP 257/2016, o governo finalmente cedeu e concordou em retirar os
artigos que restringiam direitos dos trabalhadores. A notícia acaba de ser
divulgada pelo ministro da Secretaria de Governo, Ricardo Berzoini, após
reunião, no final da tarde, no Palácio do Planalto, com representantes de
federações e confederações e de oito entidades sindicais (CUT, CTB, Nova
Central, Força Sindical, UGT, CSP/Conlutas, CGTB e Pública).
“O ministro afirmou que está disposto a deixar apenas o
conteúdo acertado com estados e municípios e considerar, principalmente, o teor
da emenda 119, do líder do PT na Câmara, deputado Afonso Florence, que alonga
as dívidas, sem prejudicar a sociedade”, destacou Rudinei Marques, presidente
do Fórum Nacional Permanente de Carreiras Típicas de Estado (Fonacate). Desde
quando foi enviado ao Congresso, em 22 de março, pelo ministro da Fazenda,
Nélson Barbosa, em caráter de urgência, centenas de categorias abriram guerra
contra o PLP 257/2016.
Agora, apesar da promessa de Berzoini, os líderes sindicais
manterão a agenda de protestos e paralisações marcada para amanhã e
quinta-feira. Nesta quarta, no Distrito Federal, às 15 horas, os servidores se
concentram em frente ao Ministério da Fazenda e marcharão até o Congresso
Nacional, às 17 horas. Na quinta, cruzarão os braços em todo o país. Em
Brasília, a concentração será no auditório Nereu Ramos, na Câmara dos
Deputados, às 9 horas; às 10 horas, lançamento da Frente Parlamentar em Defesa
dos Serviços Públicos.
Fonte: Blog
do Servidor