Jornal de Brasília - 31/03/2009
O último levantamento da Controladoria-Geral da União (CGU) mostrou que mais de dois mil servidores foram demitidos do serviço público de 2003 a 2009, Desse total, 166 ocupavam cargos de direção, confiança ou estratégicos. “A ação correcional não se volta apenas para o peixe pequeno. Ela atinge todos os níveis. Estamos preocupados, principalmente, com as irregularidades envolvendo os funcionários do mais alto escalão”, afirmou Hage. Apesar de ter instituído um corregedor em cada ministério, os processos envolvendo autoridades em cargos de influência são investigados pela própria CGU. Segundo o ministro, as atividades em que o servidor mantém contato com a iniciativa privada têm atenção redobrada, pois o risco de propina e conflitos de interesse é maior. Ele cita como exemplos a Receita Federal, a Polícia Rodoviária Federal, o Departamento Nacional de Infra-Estrutura (Dnit), a Previdência Social e as agências reguladoras .