quinta-feira, 21 de maio de 2009

Governo quer relatório comum

Ponto do Servidor - Maria Eugênia
Jornal de Brasília - 21/05/2009


Terminou sem definições a primeira reunião para definir a metodologia usada nos grupos de trabalho (GTs) que vão discutir reestruturação de carreira de diversas categorias do setor público. Gestores da Secretaria de Recursos Humanos (SRH) do Ministério do Planejamento apresentaram o que seria a proposta do governo onde todos os setores com situações semelhantes nas carreiras deveriam participar de oficinas que gerariam um relatório conjunto. A Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Federal (Condsef), que participou da reunião com representantes de nove categorias, considerou a proposta vaga demais por não contemplar as especificidades e complexidades das carreiras envolvidas no processo de discussão. Para a entidade, os GTs deveriam ter etapas e prazos definidos. O governo ficou de dialogar internamente e dar um retorno do que discutiu na próxima reunião, marcada para o dia 26.
Condsef destaca especificidades
A Condsef concorda que carreiras semelhantes podem discutir, em um primeiro momento, itens semelhantes. A intenção, inclusive, é reduzir as distâncias entre as tabelas salariais existentes no Executivo Federal. Mas avalia que não se pode, nesse momento, ignorar as complexidades que envolvem esse debate. Como metodologia, a confederação defende que o levantamento de diagnósticos nessas carreiras poderia ser feito com prazo estabelecido. Nesta etapa, as carreiras semelhantes realizaram trabalho conjunto levantando dados sobre funcionalidade de cargos, número de servidores, formas de progressão. Tudo para gerar um diagnóstico baseado em críticas e observações pertinentes ao debate. Em uma segunda etapa, os GTs passariam a ser específicos e gerariam relatórios para cada carreira. Os relatórios reuniram, assim, os pontos em que governo e servidores concordam e discordam. Esse material seria levado às mesas que passariam a negociar uma proposta final. Essa seria a proposta que passaria pela aprovação das bases e seria levada a votação no Congresso Nacional para que quando aprovada e sancionada seja efetivamente implantada. Para a Condsef, a definição de etapas e prazos será fundamental para que os GTs gerem resultados práticos.
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