Ponto do Servidor - Maria Eugênia
Jornal de Brasília - 25/06/2009
Os representantes dos servidores do INSS se reuniram com o procurador da República Peterson de Paula; Cláudia Couto, representante do Departamento de Relações de Trabalho do Ministério do Planejamento; e com o presidente do INSS, Valdir Simões, para discutir as reivindicações da categoria, em greve desde o último dia 16. Na ocasião, Valdir alegou que as exigências feitas pela categoria eram infundadas visto que os representantes de classe haviam assinado um acordo, em 2008, concordando com a jornada de 40 horas e redução de salários para quem optasse pela manutenção da carga de 30 horas. Revoltados com essa afirmação, os dirigentes sindicais negaram a declaração do presidente e alertaram que na época havia um decreto do presidente da República autorizando os servidores do INSS a fazer 30 horas. E que a carga horária foi imposta sem ser discutida com a categoria, como previa o acordo. De acordo com o comando da greve, além de desrespeitar o que estava acordado com a categoria, essa medida também resulta em perdas na qualidade do serviço prestado aos segurados. Diante das declarações feitas pelos representantes da categoria, Peterson de Paula demonstrou preocupação com a qualidade do atendimento ao público, e pediu ao INSS que estudasse a possibilidades de rever a carga horária de 40 horas. As agências (foto) continuam com atendimento parcial.