quarta-feira, 24 de junho de 2009

Trajetória ancorada no estudo

Ponto do Servidor - Maria Eugênia
Jornal de Brasília - 24/06/2009


Quando perguntado sobre o segredo de uma trajetória bem sucedida, Panoeiro afirma: "Tudo conspirou a favor. Meus pais sempre me estimularam a estudar, nunca fizeram qualquer distinção entre os irmãos, nunca passaram a mão na minha cabeça, sempre cobraram resultado. Nasci com retinose pigmentar e aos dez anos comecei a estudar em braile", conta o servidor. O Ensino Fundamental foi feito no Instituto Benjamim Constant, e o Ensino Médio no Colégio Pedro II. As provas eram sempre em braile. Em 1994, com a criação do programa Dos Vox pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), foi possível ler por meio de um sintetizador de voz, documentos na extensão txt. Outras inovações tecnológicas foram aparecendo e melhorando o acesso dos deficientes visuais aos livros e processos judiciais. A formatura em Direito aconteceu em 1998, quando Panoeiro já trabalhava como técnico judiciário do Tribunal de Alçada Criminal do Rio de Janeiro. Depois de se formar, passou no concurso para analista judiciário.
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