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O Dia - 15/04/2010 |
A semana tem sido de mobilizações nacionais de diversas categorias pelo acerto de contas junto a Secretaria de Recursos Humanos do Ministério do Planejamento. Depois de Ibama, Instituto Chico Mendes, Ministério do Meio Ambiente e Ministério do Trabalho, foi a vez da Polícia Federal e dos Médicos residentes, ontem, paralisarem as atividades.
Hoje, a Fiocruz cruza os braços.
Os funcionários reivindicam a aprovação de acordos pela recomposição de tabelas salariais, gratificações específicas e, até mesmo, a estruturação de planos de carreiras.
As categorias temem pela aproximação das eleições, que impediriam avanços nos direitos dos servidores, e acusam o Planejamento de não cumprir acertos já estabelecidos e ainda fechar o canal de comunicação com as lideranças sindicais.
De acordo com o secretário de Recursos Humanos do Planejamento, Duvanier Paiva Ferreira, o ministério não teria condições de criar despesas extras. Mas o diálogo entre governo e lideranças continuaria aberto.
Hoje e amanhã funcionários da Fundação Oswaldo Cruz suspendem as atividades em luta pela reestruturação do Plano de Carreiras da Fiocruz e pelas mudanças dos parâmetros para concessão dos adicionais de insalubridade.
Os servidores dizem que foram excluídos das negociações. Novas paralisações já estão previstas para os dias 27, 28 e 29.
Apesar da greve, serviços de emergência, como o atendimento em hospitais da rede, produção de medicamentos e a campanha de vacinação contra a gripe A H1N1, deverão funcionar
NA CÂMARA
CONTRA PROJETO DE LEI
Segundo a Condsef (Confederaçãodos Servidores Federais), as reivindicações também envolvem o projeto de lei complementar (PLP) 549/09, aprovado no Senado e em discussão na Câmara. Segundo a entidade, a medida propõe a limitação de investimentos e congelamento de salários por 10 anos