Os técnico-administrativos da Universidade de Brasília (UnB) deixaram a reunião com o secretário de Recursos Humanos doMinistério do Planejamento,Duvanier Paiva, ontem, sem nenhuma perspectiva em relação à manutenção da Unidade de Referência de Preços (URP). Depois de mais de uma hora de conversa,Duvanier reafirmou que só agirá sobre os 26,05% após decisão do Supremo Tribunal Federal (STF). Até agora, somente os professores da universidade têm a URP garantida. Reitor, sindicatos, estudantes e parlamentares defenderam a isonomia salarial e afirmaram que a UnB não funciona apenas com professores. O discurso foi compartilhado pelo senador Cristovam Buarque (PDT-DF) e pelos deputados federais Rodrigo Rollemberg (PSB-DF, foto) e Geraldo Magela (PT-DF), que também participaram do encontro. A reunião acabou às 18h15. A Presidência da República, por meio do assessor da Secretaria-Geral Manoel Messias, articula nova reunião entre a universidade e o governo. O encontro, no entanto, será com o ministro do PlanejamentoPaulo Bernardo. Após a rodada de negociações, o reitor José Geraldo Junior fará uma reunião com os professores da instituição sobre o pedido de ilegalidade da greve que deve ser feito pela Advocacia-Geral da União (AGU). No final da tarde da segunda-feira passada, dia 3, a AGU enviou à Procuradoria Jurídica da Universidade uma lista com onze perguntas sobre a paralisação das aulas.
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