Blog do Servidor Público Federal - 30/05/2011
O poder público informa: substituição no time das melhorias salariais dos servidores. Sai o tempo de serviço e entra a avaliação de desempenho. A opção dos governos, válida pelo menos para carreiras que estão sendo criadas recentemente, ficou clara durante a 4 edição do Congresso de Gestão Pública do Conselho Nacional de Secretários de Estado de Administração (Consad), realizado semana passada em Brasília, onde foram apresentadas diversas experiências sobre o tema.
— Aquela história da escada rolante, na qual você sobe no primeiro degrau e espera o tempo te levar até o topo, tem que acabar. Senão as pessoas não se mobilizam para alcançar os resultados e melhorar o serviço — diz Sérgio Ruy Barbosa, secretário estadual de Planejamento do Rio e presidente do Consad.
Na avaliação dele, o termo “antiguidade é posto” está com os dias contados dentro do serviço público:
— É preciso jogar a responsabilidade pelo aumento do salário não no tempo, mas na vontade do servidor de fazer mais e melhor.
Sérgio Ruy não acredita no fim dos adicionais por tempo de serviço em carreiras já estabelecidas, como policiais, professores e bombeiros. No entanto, a última reestruturação de planos de cargos feita pela União em 2008 acabou com esse benefício no funcionalismo federal e criou as gratificações, que variam de acordo com o desempenho do funcionário. No estado, as carreiras mais novas, como as dos gestores públicos, não têm adicionais por tempo de serviço.
Fonte: Djalma Oliveira
Jornal Extra