Jornal do Brasil - 28/02/2013
Aposentados e pensionistas civis da administração pública
federal devem fazer recadastramento a
partir de manhã (1º). Anistiados políticos civis também devem atualizar os dados.
De acordo com o Ministério do Planejamento, o
recadastramento anual vai abranger 710 mil beneficiários. No mês de
aniversário, essas pessoas deverão comparecer a uma das agências do Banco do
Brasil (BB), da Caixa Econômica Federal ou do Banco de Brasília (BRB), em
qualquer local do país, para fazer a chamada comprovação de vida. Nesses
bancos, estão concentrados cerca de 90% do pagamento dos benefícios. Somente em
março, o ministério espera recadastrar 58 mil pessoas.
Os aposentados, pensionistas e anistiados devem apresentar
um documento oficial de identificação
(identidade ou carteira profissional) e o CPF.
O ministério informa que o governo vai enviar carta para
informar sobre a necessidade de fazer o recadastramento. Entretanto, mesmo quem
não receber a carta de convocação deve ir a uma agência de um dos três bancos,
no mês de aniversário.
Os aposentados, pensionistas e anistiados que fizeram
aniversário em janeiro e fevereiro deste ano vão aguardar 2014 para fazer o
recadastramento.
Quem não tiver condições de ir a uma agência bancária
precisará agendar uma visita técnica. Isso pode ser feito pelo próprio
interessado ou por qualquer outra pessoa, ligando para a Central de Atendimento
Alô Segep, pelo telefone 0800 978 2328, ou para a unidade de Recursos Humanos
do órgão a que está vinculado. Também está à disposição o e-mail
recadastramento@planejamento.gov.br.
Quem não se recadastrar nos prazos determinados pode deixar
de receber o benefício. De acordo com o ministério, o prazo é o mês de
aniversário e, vencido esse período, haverá mais uma chance nos 30 dias
seguintes. Se mesmo assim não houver comparecimento, o benefício será suspenso
até que a situação cadastral seja regularizada.
De acordo com o ministério, anteriormente o recadastramento
estava centralizado na antiga Secretaria de Recursos Humanos. Como o número de
pessoas é muito grande para uma capacidade operativa pequena, o sistema ficou
inviabilizado. Agora, com a parceira com os bancos, foi implantado o novo
modelo de recadastramento.