Chico de Gois
O Globo - 20/03/2013
Reforma também elimina cargos de chefia e extingue
diretorias
BRASÍLIA - A reforma administrativa no Senado obrigará os
senadores a reduzir o número de funcionários, além de extinguir diretorias e
unificar serviços. Os próprios funcionários, que atualmente têm carga horária
de seis horas, passarão a ter de dar expediente por sete horas ininterruptas -
a carga horária passará de 30 horas para 35 horas semanais. A promessa do presidente
Renan Calheiros (PMDB-AL) é que essas medidas serão totalmente implementadas em
60 dias.
O Ato número 3 da Mesa Diretora pretende acabar com um dos
jeitinhos adotados pelos senadores para empregar o maior número possível de
cabos eleitorais, desdobrando uma vaga em várias, o que implica aumento de
gastos, como o auxílio-alimentação. Cada um dos 81 senadores pode contratar até
79 servidores para atuar em seus gabinetes ou nos escritórios nos estados. Mas,
a partir de agora, o limite foi fixado em 55.
Entre os senadores que terão de demitir servidores estão
Fernando Collor (PTB-AL), que mantém 59 funcionários; Gim Argello (PTB-DF,),
que tem 61; João Alberto (PMDB-MA), com 62; João Capiberibe (PSB-AP), com 57; e
João Costa (PPL-TO), com 63. Nesse caso, o prazo para os cortes é até 20 de
abril.
O mesmo ato também estipula o corte de 15 dos atuais 47
cargos de diretor. Outros 33 cargos de chefia também ficarão vagos por conta de
junção de secretarias e departamentos. Na sexta-feira, o Senado começou a
cortar 25% das funções comissionadas ocupadas por servidores efetivos. Na
segunda-feira, profissionais da saúde que atuavam na assistência médica do
Senado passaram a trabalhar em hospitais públicos de Brasília.
Acompanhe o noticiário de Servidor público pelo Twitter
Acompanhe o noticiário de Servidor público pelo Twitter